O presidente da Associação dos Microempresários da Orla Marítima de João Pessoa (Ameomar), João Victor Chaves, criticou a redução de horário de funcionamento dos quiosques da Orla de João Pessoa e falou que há risco de demissão de até 420 funcionários. A informação foi dada em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM.
João Victor argumentou que a limitação de horário, estabelecido até às 24h pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Prefeitura da Capital e o Ministério Público da Paraíba (MPPB), vai afetar o faturamento dos quiosques e gerar uma demissão de até 30% dos funcionários.
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Outra reclamação da Associação é referente a colocação de mesas e cadeiras nas faixas adjacentes aos quiosques, que o TAC proibiu. João Victor falou que a Ameomar contratou especialistas e vai demorar em estudo técnico que a ação não prejudica o meio ambiente, como o TAC afirmou.
“Temos esses dois pontos como divergentes com relação ao que foi definido no TAC, principalmente com relação ao horário de funcionamento. Se isso for exigido, teremos que demitir até 420 funcionários dos quiosques porque vai ter uma perda importante de faturamento com o funcionamento apenas até meia-noite”, disse João Victor.
A Ameomar, no entanto, reconhece que o TAC traz decisões importantes que vão beneficiar os donos de quiosques, como a modernização das estruturas, que está defasada há cerca de 20 anos.
“A nossa última modernização foi feita há quase 20 anos e, hoje, não conseguimos mais atender as demandas dos turistas. O TAC contempla essa demanda, que buscamos há anos, que é a modernização a reestruturação dos quiosques”, falou o presidente da Ameomar.
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